ADVOGADO NÃO MENTE...
Só é criativo...
UM ADVOGADO tinha 12 filhos e precisava sair da
casa onde morava e
alugar outra, mas não conseguia por causa do
monte de crianças.
Quando ele dizia que tinha 12 filhos, ninguém
queria alugar porque
sabiam que a criançada iria destruir a casa.
Ele não podia dizer que não tinha filhos, não
podia mentir, afinal os
ADVOGADOS não podem mentir.
Ele estava ficando desesperado, o prazo para se
mudar estava se esgotando.
Daí teve uma ideia: mandou a mulher ir passear
no cemitério com 11 filhos.
Pegou o filho que sobrou e foi ver casas junto
com o agente da imobiliária.
Gostou de uma e o agente lhe perguntou quantos
filhos ele tinha.
Ele respondeu que tinha 12.
Daí o agente perguntou: onde estão os outros?!
E ele respondeu, com um ar muito triste: “Estão
no cemitério, junto
com a mãe deles”.
E foi assim que ele conseguiu alugar uma casa
sem mentir...
Não é necessário mentir, basta escolher as
palavras certas.
Advogado não mente.
*Enviado pelo Colega SÉRGIO PADILHA - OAB/RS
19.095 - Porto Alegre/RS
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Assunto: A briga entre o marido Juiz com a
sua esposa Advogada...
A briga entre o marido Juiz com a sua esposa
Advogada...
Desajeitado, o Magistrado, Dr. Juílson, tentava
equilibrar nas suas mãos
a cuia, a térmica, um pacotinho de biscoitos e
uma pasta de documentos.
Com toda essa tralha, dirigir-se-ia para o seu
Gabinete mas, ao dar meia
volta, deparou-se com a sua esposa, a Advogada
Dra. Themis, que já o
observava há sabe-se lá quantos minutos. O
susto foi tal que a cuia, a
erva, os biscoitos e os documentos foram ao
chão. O Juiz franziu o cenho e
estava pronto para praguejar quando observou que
a testa da mulher era
ainda mais franzida que a sua. Por se
tratarem de dois juristas
experientes, não é estranho que o diálogo
litigioso que se instaurava
obedecesse aos mais altos padrões de erudição
processual.
– Juílson! Eu não aguento mais essa sua
inércia. Eu estou carente, carente
de ação, entende?
– Carente de ação? Ora, você sabe muito
bem que, para sair da inércia, o
Juízo precisa ser provocado e você não me
provoca, há anos. Já eu,
dificilmente inicio um processo sem que haja
contestação.
– Claro, você preferia que o processo corresse à
revelia? Mas não adianta,
tem que haver o exame das preliminares, antes de
entrar no mérito. E mais,
com você o rito é sempre sumaríssimo, isso
quando a lide não fica
pendente. Daí é que a execução fica
frustrada.
– Calma aí, agora você está apelando. Eu
já disse que não quero acordar o
apenso, no quarto ao lado. Já é muito
difícil colocá-lo para dormir.
Quanto ao rito sumaríssimo, é que eu prezo a
economia processual e detesto
a morosidade. Além disso, às vezes até uma
cautelar pode ser satisfativa.
– Sim, mas para isso é preciso que se usem
alguns recursos especiais. Os
teus recursos são sempre desertos, por absoluta
ausência de preparo.
– Ah, mas quando eu tento manejar o recurso
extraordinário você sempre nega
seguimento. Fala dos meus recursos, mas
impugna todas as minhas tentativas
de inovação processual. Isso quando não embarga
a execução.
Mas existia um fundo de verdade nos argumentos
da Dra. Themis. E o Dr.
Juílson só se recusava a aceitar a culpa
exclusiva pela crise do
relacionamento. Por isso, complementou:
– Acho que o pedido procede, em parte, pois pelo
que vejo existem culpas
concorrentes. Já que ambos somos
sucumbentes vamos nos dar por
reciprocamente quitados e compor amigavelmente o
litígio.
– Não posso. Agora existem terceiros
interessados. E já houve a preclusão
consumativa.
- Meu Deus! Mas da minha parte não havia
sequer suspeição.
– Sim. Há muito que a sua cognição não é
exauriente. Aliás, a nossa
relação está extinta. Só vim pegar o
apenso em carga e fazer a remessa
para a casa da minha mãe.
E ao ver a mulher bater a porta atrás de si, o
Dr. Juílson fica tentando
compreender tudo o que havia acontecido.
Após deliberar por alguns
minutos, chegou a uma triste conclusão:
– E eu é que vou ter que pagar as custas.
*Enviado
pelo Colega Elton Penna – Porto Alegre/RS
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