Art. 133 da CF: "O advogado é indispensável à administração da justiça''

Art. 133 da CF: "O advogado é indispensável à administração da justiça"

quarta-feira, 13 de julho de 2011

HUMOR & CIA



ADVOGADO NÃO MENTE...

Só é criativo...

UM ADVOGADO tinha 12 filhos e precisava sair da casa onde morava e
alugar outra, mas não conseguia por causa do monte de crianças.

Quando ele dizia que tinha 12 filhos, ninguém queria alugar porque
sabiam que a criançada iria destruir a casa.

Ele não podia dizer que não tinha filhos, não podia mentir, afinal os
ADVOGADOS não podem mentir.

Ele estava ficando desesperado, o prazo para se mudar estava se esgotando.

Daí teve uma ideia: mandou a mulher ir passear no cemitério com 11 filhos.

Pegou o filho que sobrou e foi ver casas junto com o agente da imobiliária.

Gostou de uma e o agente lhe perguntou quantos filhos ele tinha.

Ele respondeu que tinha 12.

Daí o agente perguntou: onde estão os outros?!

E ele respondeu, com um ar muito triste: “Estão no cemitério, junto
com a mãe deles”.

E foi assim que ele conseguiu alugar uma casa sem mentir...

Não é necessário mentir, basta escolher as palavras certas.


Advogado não mente.

*Enviado pelo Colega SÉRGIO PADILHA - OAB/RS 19.095 - Porto Alegre/RS
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Assunto: A briga entre o marido Juiz com a sua esposa Advogada...

A briga entre o marido Juiz com a sua esposa Advogada...

Desajeitado, o Magistrado, Dr. Juílson, tentava equilibrar nas suas mãos
a cuia, a térmica, um pacotinho de biscoitos e uma pasta de documentos.
Com toda essa tralha, dirigir-se-ia para o seu Gabinete mas, ao dar meia
volta, deparou-se com a sua esposa, a Advogada Dra. Themis, que já o
observava há sabe-se lá quantos minutos.  O susto foi tal que a cuia, a
erva, os biscoitos e os documentos foram ao chão. O Juiz franziu o cenho e
estava pronto para praguejar quando observou que a testa da mulher era
ainda mais franzida que a sua.  Por se tratarem de dois juristas
experientes, não é estranho que o diálogo litigioso que se instaurava
obedecesse aos mais altos padrões de erudição processual.

– Juílson! Eu não aguento mais essa sua inércia.  Eu estou carente, carente
de ação, entende?

– Carente de ação?  Ora, você sabe muito bem que, para sair da inércia, o
Juízo precisa ser provocado e você não me provoca, há anos. Já eu,
dificilmente inicio um processo sem que haja contestação.

– Claro, você preferia que o processo corresse à revelia?  Mas não adianta,
tem que haver o exame das preliminares, antes de entrar no mérito.  E mais,
com você o rito é sempre sumaríssimo, isso quando a lide não fica
pendente.  Daí é que a execução fica frustrada.

– Calma aí, agora você está apelando.  Eu já disse que não quero acordar o
apenso, no quarto ao lado.  Já é muito difícil colocá-lo para dormir.
Quanto ao rito sumaríssimo, é que eu prezo a economia processual e detesto
a morosidade.  Além disso, às vezes até uma cautelar pode ser satisfativa.

– Sim, mas para isso é preciso que se usem alguns recursos especiais.  Os
teus recursos são sempre desertos, por absoluta ausência de preparo.

– Ah, mas quando eu tento manejar o recurso extraordinário você sempre nega
seguimento.  Fala dos meus recursos, mas impugna todas as minhas tentativas
de inovação processual. Isso quando não embarga a execução.

Mas existia um fundo de verdade nos argumentos da Dra. Themis.  E o Dr.
Juílson só se recusava a aceitar a culpa exclusiva pela crise do
relacionamento.  Por isso, complementou:

– Acho que o pedido procede, em parte, pois pelo que vejo existem culpas
concorrentes.  Já que ambos somos sucumbentes vamos nos dar por
reciprocamente quitados e compor amigavelmente o litígio.

– Não posso.  Agora existem terceiros interessados.  E já houve a preclusão
consumativa.

- Meu Deus!  Mas da minha parte não havia sequer suspeição.

– Sim.  Há muito que a sua cognição não é exauriente.  Aliás, a nossa
relação está extinta.  Só vim pegar o apenso em carga e fazer a remessa
para a casa da minha mãe.

E ao ver a mulher bater a porta atrás de si, o Dr. Juílson fica tentando
compreender tudo o que havia acontecido.  Após deliberar por alguns
minutos, chegou a uma triste conclusão:

– E eu é que vou ter que pagar as custas.


*Enviado pelo Colega Elton Penna – Porto Alegre/RS

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